quinta-feira, 29 de abril de 2010

Massa Crítica dia 30 de Abril

Nesta sexta-feira, dia 30 de Abril, houve mais uma volta pela cidade de Évora em prol do ambiente e da bicicleta.
Embora o número de participantes tenha sido inferior ao da primeira bicicletada, tentámos dar nas vistas com uma massa constituída por 8 pessoas e 8 bicicletas. Durante esta bicicletada aproveitámos para espalhar panfletos e por distribuir pelos constituintes outros mais para que estes possam ter elementos de divulgação deste movimento.

Com um novo mês veio um novo percurso, pelo que desta vez optámos por descer da Praça do Giraldo pela rua Serpa Pinto, seguir pelas muralhas até às Portas da Lagoa e aí entrar na cidade e passar pelo Largo Luís de Camões (todo este trajecto já tinha sido realizado na última) a partir daqui deslocámo-nos para o hospital (aproveitando uma descida que é especialmente divertida para bicicletas) e seguimos para o Rossio. Parámos um pouco depois do Rossio, numa zona do Jardim Público de Évora chamada Parque Infantil. Aqui terminámos o percurso e cada um partiu para o seu sítio.

No que toca à organização temos ainda de corrigir alguns aspectos, este período atrasámo-nos bastante na divulgação do projecto, pelo que estando a população mal informada é normal que não haja muita adesão. Assim fica registado que iremos começar já a trabalhar na divulgação da Massa Crítica de 28 de Maio. Ficou ainda decidido que nas próximas Massas Críticas em Évora a hora de encontro será às 19h00 pois é uma hora mais acessível para os elementos adultos que constituem este movimento e desta forma também evitamos um pouco o calor abrasador do Alentejo que já se sente e que se irá prolongar até Setembro.




terça-feira, 27 de abril de 2010

O carro eléctrico no nosso passado

Como queremos ajudar a diminuir a poluição pesquisámos um pouco sobre veículos alternativos não poluentes. Deparámo-nos com informações que nenhum de nós conhecia e ficámos espantados. Desde a existência de postos de abastecimento de veículos eléctricos em Évora até à predominância dos carros eléctricos no passado em relação aos de combustão.
Após alguma leitura sobre os motores eléctricos percebemos o significado da expressão “Os bons velhos tempos”, o tempo onde tudo era “verde” e tinha tudo para continuar a ser. Mas a avareza e o comodismo falaram mais alto. Temos de deixar de pensar assim, pensemos nas gerações futuras ou até mesmo em nós daqui a uns anos. Com isto devemos apostar em energias renováveis.
Na nossa pesquisa também ficámos a saber que Évora já está a apostar nas energias renováveis, já faz parte de um projecto nacional, InovCity (http://www.inovcity.pt/pt/rede-inteligente/), uma rede inteligente de energia que faz portugal um país mais eficiente e sustentável, pela optimização dos sistemas de energia, pela redução das emissões de CO2, e pela menor utilização de recursos fósseis.
Ajudemos o nosso planeta, até porque hoje em dia já não precisamos de abdicar do conforto nem de gastar muito dinheiro para obter um veículo não poluente, desde uma bicicleta a um carro totalmente eléctrico (a NISSAN já produz este tipo de carros, o NISSAN LEAF, e a RENAULT irá lançar alguns daqui a 700 dias, http://www.renault-ze.com/pt/#/pt/home.html).
Pelas razões supramencionadas deixamos aqui um texto que, embora se afaste do tema das bicicletas, nos interessou e esperemos que também vos interesse.
A invenção do carro eléctrico é atribuída a várias pessoas, incluindo o húngaro Ányos Jedlik, que inventou o motor eléctrico em 1828. O aperfeiçoamento da bateria - pelos franceses Gaston Plante, em 1865, e Camille Faure, em 1881 – impulsionou o aparecimento do carro elétrico. França e Grã-Bretanha foram os primeiros países a apoiar o desenvolvimento do carro movido a energia electrica.
Até à invasão dos carros com motor de combustão interna os carros eléctricos bateram vários recordes de velocidade e de autonomia. Em 1899, Camille Jenatzy ultrapassou a barreira dos 100 km/h no seu carro em forma de foguete, seguido pelo veículo Jamais Contente, que chegou a 105,88 km/h.
Até aos anos 20, os carros eléctricos competiam com os movidos a gasolina. Em 1917 foi lançado o primeiro híbrido de gasolina e electricidade pela Woods Motor Company, de Chicago. Foi um fracasso comercial porque era muito lento para o que custava.
Em 1912 os carros electricos começaram a ficar populares. No inicio do sec.XX, 40% dos carros americanos eram movidos a vapor, 38% a electricidade e 22% a gasolina, ou seja cerca de 33.842 carros eléctricos circulavam pelas ruas dos Estados Unidos.
Em 1920, depois deste grande sucesso, com o melhoramento das estradas, com a descoberta de grandes reservas de petróleo no Texas e na Califórnia, nos Estados Unidos, ao baixo preço do combustível e à maior autonomia, os carros a gasolina ficaram populares.
Nos anos 20, a onda dos elétricos já tinha passado. Uma década depois, a indústria de carros eléctricos extinguiu-se.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

The Copenhagen Wheel - Teaser



A Copenhagen Wheel é um dispositivo que ao ser implementado na sua bicicleta a vai transformar numa bicicleta eléctrica pois permite capturar a energia que se dissipa ao se travar e depois utilizá-la quando se precisa de um “empurrão”.
A Wheel é controlada pelo seu smart phone, que permite bloquear/desbloquear a bicicleta e meter diferentes mudanças. Ao mesmo tempo possui sensores que recolhem informação sobre o esforço realizado, informações sobre o que o rodeia, incluindo condições da estrada, os níveis de monóxido de carbono, poluição sonora, temperatura e humidade. Pode aceder a esta informações pelo telefone ou pela internet e pode utilizá-las para planear rotas que favoreçam o tipo de exercício pretendido. Pode partilhar a informação com os seus amigos ou com membros da sua cidade, anonimamente se pretender.

Massa Crítica em Évora

A primeira Massa Crítica em Évora aconteceu no dia 26 de Março de 2010 por volta das 18h00 na Praça do Giraldo. Para promover o evento, espalhámos panfletos pela escola e em lojas de bicicletas da zona e fizemos uma bandeira. Ainda assim, não nos foi possível publicitar mais por limitações temporais mas, apesar disso participaram no evento 15 pessoas (segundo consta foi um recorde a nível nacional para a primeira Massa Crítica).
Quando chegou o dia, fomo-nos aproximando aos poucos e poucos da Praça do Giraldo e, enquanto esperávamos por toda a gente começámos a distribuir panfletos com algumas regras de segurança a ter em conta que se encontravam no site da Massa Crítica. Partimos da Praça do Giraldo por volta das 18h30, seguimos pela rua Serpa Pinto, circulando pela muralha até às Portas da Lagoa, tornámos a entrar nas muralhas, seguimos em frente até ao largo Luís de Camões e fomos pela esquerda em direcção ao Templo Diana, local onde pretendiamos tirar uma fotografia por ser tão conhecido para a malta da Massa Crítica, que poderia, assim, ver-nos numa zona que iria reconhecer. Aí conhecemos um ciclista Alemão que estava a fazer uma volta pela Europa de bicicleta, que, pelo que percebemos, teria começado o seu percurso no Porto e iria acabar em S. Petersburgo.



Depois de lhe indicarmos um sitio onde ele pudesse fazer uma paragem, fomos em direcção à nossa escola, ESGP, para nos encontrarmos com a nossa professora de Área de Projecto. Parámos algum tempo na escola. Após este tempo de descanso dirigimo-nos novamente para a Praça do Giraldo, desta vez através da rua de Machede, e passando pelas Portas de Moura. No final tirámos mais umas fotografias e despedimo-nos com a promessa de em Abril e nos meses seguintes haver mais (com sorte com as 160 pessoas que tanto esperamos que apareçam).