quinta-feira, 3 de junho de 2010

Terceira Massa Crítica de Évora

Esta Massa Crítica começou às 19h00 como tinha sido planeado, uma das coisas novas desta Massa foi termos arranjado t-shirts com a imagem feita por uma professora de Artes da nossa escola, todos querem uma pelo que agora vamos fazer várias para distribuir na próxima Massa. À hora de partida estavam 15 pessoas, o que representou uma melhoria desde a última, com sorte continuará a aumentar.
Partimos mais uma vez da Praça do Giraldo, descendo pela rua Serpa Pinto e virámos à esquerda continuando pela avenida de Lisboa e chegando à rotunda da Porta do Raimundo virámos na primeira à esquerda e seguimos pela estrada de Alcáçovas, virámos para a avenida Sanches de Miranda, subimos pela estrada de Viana virando logo para a rua Diana de Luz e prosseguimos em frente até à avenida dos Combatentes da Grande Guerra onde virámos, voltámos a passar pelo Rossio e por fim parámos no Parque Infantil para descansar um pouco.
Pouco tempo depois recomeçámos a pedalar, mais uma vez, em direcção à rotunda da Porta do Raimundo onde demos várias voltas à rotunda a fim de parar o trânsito automóvel nesta, após três voltas decidimos retornar pela avenida de Lisboa, e fomos em redor das muralhas até às Portas da Lagoa onde entrámos na cidade. O passeio acabou na Praça Joaquim António de Aguiar e foi aí que nos despedimos com a promessa de que no próximo mês haverá mais.
A caminho de casa dois elementos que participaram nesta Massa foram aproximados por um estudante americano que reconheceu a nossa bandeira como parte da Massa Crítica e falou-nos das suas experiências em Massas Críticas nos Estados Unidos sendo que também nos encorajou dizendo que este movimento irá começar a expandir-se cada vez mais com cada vez mais gente. Por fim disse-nos que estava em Évora porque andava a atravessar Portugal e Espanha de bicicleta.
Nesta Massa como andámos por estradas com maior tráfico automóvel conseguimos alertar mais as pessoas para a nossa existência e esperamos que estas tenham ficado curiosas com o que se passou e que pesquisem mais sobre o movimento. Foi um passeio bastante divertido tendo porém algumas chatices nomeadamente um dos elementos teve um problema com os travões da bicicleta que estava a utilizar e caiu ao chão tendo ficado com o joelho um bocado mal tratado, ainda assim nada de grave aconteceu e agora ele já está bom.
P.S: estamos à espera de fotos da Massa e quando as arranjarmos iremos posta-las no blog

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Massa Critica de Maio

Mais uma vez está a chegar a última sexta feira do mês, ou seja, a massa critica! Este mês pedimos a colaboração de uma professora de Artes para nos criar um cartaz que afixámos em vários locais da nossa cidade. O resultado final foi este


terça-feira, 25 de maio de 2010

Como Pedalar nas Cidades em Segurança

Em Casa
Em primeiro lugar, devemos ter especial atenção à manutenção da nossa Bicicleta. Só assim pedalamos com segurança. Devemos verificar sempre, em especial, o estado dos Travões e dos Pneus. Não esquecer a limpeza e lubrificação regular da Corrente.
Nas ruas
1-Usar, sempre que possível, roupa com cores bem visíveis, e nas situações ou dias mais escuros (Inverno), reflectores nas rodas e luzes dianteira e traseira.
2-Cumprir sempre as Regras de trânsito e respeitar os Sinais. Respeitar os outros, especialmente os Peões.
3-Nos cruzamentos, devemos procurar o contacto visual com os condutores dos automóveis, assegurando assim que fomos vistos.
4-Nunca:
-Se agarre a outro veículo.
-Transporte passageiros sentados no quadro ou outro local da Bicicleta.
-Tire as mãos do guiador, excepto para sinalizar com o braço todas as manobras (viragens, abrandamentos, etc.).
-Use auscultadores, "walk-man" ou outro objecto que o impeça de ver ou ouvir em perfeitas condições.
5-Cuidados
-Não circular demasiadamente próximo do passeio; pode ser perigoso, pois há automobilistas que "gostam" de nos apertar.
-Cuidado com a abertura repentina de portas de carros parados ou em filas de trânsito; nunca passar muito junto a eles.
-Ter especial cuidado com as grades que tapam as sargetas, pois, para nosso descontentamento, as aberturas estão colocadas em sentido longitudinal, e não transversal como deveria ser; isto é especialmente evidente para as bicicletas de "roda fina".
-Não fazer manobras bruscas pelo meio dos carros.
6-Quando estacionamos a nossa bicicleta devemos procurar um local que não incomode o normal trânsito dos peões.
7-Finalmente, para fazer o caminho de volta a casa a pedalar na nossa bicicleta, é imprescindível a utilização de um cadeado, de preferência dos que têm um cabo suficientemente comprido para apanhar as duas rodas. Se o espigão do selim for de aperto rápido, leve-o consigo ou prenda-o também.

Melhorar Portugal

Com este trabalho queremos mudar a atitude das pessoas no seu dia-a-dia, para aqueles que não se interessam por bicicletas ou acham difícil utilizá-la como meio de transporte, aqui apresentamos uma maneira inteligente de não consumir tanto em combustíveis fósseis.



Neste video, produzido pela GALP, vemos o desperdício de energia que todos nós gastamos por viajar sozinhos num carro. Se todas estas pessoas que levam um lugar vazio ocupassem um lugar de um autocarro ou até mesmo o lugar do vizinho que vai para o mesmo local, viajariam nas estradas menos 1 milhão (aproximadamente) de carros. O que se traduz em menos poluição e menos trânsito. Quem sabe, assim pode desaparecer o stress das estradas...
Mostramos outro anúncio muito inteligente que promove o uso dos transportes publicos:

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Massa Crítica dia 30 de Abril

Nesta sexta-feira, dia 30 de Abril, houve mais uma volta pela cidade de Évora em prol do ambiente e da bicicleta.
Embora o número de participantes tenha sido inferior ao da primeira bicicletada, tentámos dar nas vistas com uma massa constituída por 8 pessoas e 8 bicicletas. Durante esta bicicletada aproveitámos para espalhar panfletos e por distribuir pelos constituintes outros mais para que estes possam ter elementos de divulgação deste movimento.

Com um novo mês veio um novo percurso, pelo que desta vez optámos por descer da Praça do Giraldo pela rua Serpa Pinto, seguir pelas muralhas até às Portas da Lagoa e aí entrar na cidade e passar pelo Largo Luís de Camões (todo este trajecto já tinha sido realizado na última) a partir daqui deslocámo-nos para o hospital (aproveitando uma descida que é especialmente divertida para bicicletas) e seguimos para o Rossio. Parámos um pouco depois do Rossio, numa zona do Jardim Público de Évora chamada Parque Infantil. Aqui terminámos o percurso e cada um partiu para o seu sítio.

No que toca à organização temos ainda de corrigir alguns aspectos, este período atrasámo-nos bastante na divulgação do projecto, pelo que estando a população mal informada é normal que não haja muita adesão. Assim fica registado que iremos começar já a trabalhar na divulgação da Massa Crítica de 28 de Maio. Ficou ainda decidido que nas próximas Massas Críticas em Évora a hora de encontro será às 19h00 pois é uma hora mais acessível para os elementos adultos que constituem este movimento e desta forma também evitamos um pouco o calor abrasador do Alentejo que já se sente e que se irá prolongar até Setembro.




terça-feira, 27 de abril de 2010

O carro eléctrico no nosso passado

Como queremos ajudar a diminuir a poluição pesquisámos um pouco sobre veículos alternativos não poluentes. Deparámo-nos com informações que nenhum de nós conhecia e ficámos espantados. Desde a existência de postos de abastecimento de veículos eléctricos em Évora até à predominância dos carros eléctricos no passado em relação aos de combustão.
Após alguma leitura sobre os motores eléctricos percebemos o significado da expressão “Os bons velhos tempos”, o tempo onde tudo era “verde” e tinha tudo para continuar a ser. Mas a avareza e o comodismo falaram mais alto. Temos de deixar de pensar assim, pensemos nas gerações futuras ou até mesmo em nós daqui a uns anos. Com isto devemos apostar em energias renováveis.
Na nossa pesquisa também ficámos a saber que Évora já está a apostar nas energias renováveis, já faz parte de um projecto nacional, InovCity (http://www.inovcity.pt/pt/rede-inteligente/), uma rede inteligente de energia que faz portugal um país mais eficiente e sustentável, pela optimização dos sistemas de energia, pela redução das emissões de CO2, e pela menor utilização de recursos fósseis.
Ajudemos o nosso planeta, até porque hoje em dia já não precisamos de abdicar do conforto nem de gastar muito dinheiro para obter um veículo não poluente, desde uma bicicleta a um carro totalmente eléctrico (a NISSAN já produz este tipo de carros, o NISSAN LEAF, e a RENAULT irá lançar alguns daqui a 700 dias, http://www.renault-ze.com/pt/#/pt/home.html).
Pelas razões supramencionadas deixamos aqui um texto que, embora se afaste do tema das bicicletas, nos interessou e esperemos que também vos interesse.
A invenção do carro eléctrico é atribuída a várias pessoas, incluindo o húngaro Ányos Jedlik, que inventou o motor eléctrico em 1828. O aperfeiçoamento da bateria - pelos franceses Gaston Plante, em 1865, e Camille Faure, em 1881 – impulsionou o aparecimento do carro elétrico. França e Grã-Bretanha foram os primeiros países a apoiar o desenvolvimento do carro movido a energia electrica.
Até à invasão dos carros com motor de combustão interna os carros eléctricos bateram vários recordes de velocidade e de autonomia. Em 1899, Camille Jenatzy ultrapassou a barreira dos 100 km/h no seu carro em forma de foguete, seguido pelo veículo Jamais Contente, que chegou a 105,88 km/h.
Até aos anos 20, os carros eléctricos competiam com os movidos a gasolina. Em 1917 foi lançado o primeiro híbrido de gasolina e electricidade pela Woods Motor Company, de Chicago. Foi um fracasso comercial porque era muito lento para o que custava.
Em 1912 os carros electricos começaram a ficar populares. No inicio do sec.XX, 40% dos carros americanos eram movidos a vapor, 38% a electricidade e 22% a gasolina, ou seja cerca de 33.842 carros eléctricos circulavam pelas ruas dos Estados Unidos.
Em 1920, depois deste grande sucesso, com o melhoramento das estradas, com a descoberta de grandes reservas de petróleo no Texas e na Califórnia, nos Estados Unidos, ao baixo preço do combustível e à maior autonomia, os carros a gasolina ficaram populares.
Nos anos 20, a onda dos elétricos já tinha passado. Uma década depois, a indústria de carros eléctricos extinguiu-se.